Gostaria de debater um tema com vocês, que caminho o músico deve percorrer e escolher o que trás a sua felicidade. Eita tema complicado, porém, em minha cidade "Belém" muitos músicos acham e tendem a seguir apenas um caminho, o do GIG e que muitos chamam até mesmo de certa forma marginal de "GIGUEIRO".
Todos sabemos que ser "gigueiro" é aquele músico que toca com um e com outro e que não tem nada sério com a banda ou cantor, que geralmente não rola ensaio, e que a maioria dos cachês é super baixo, por esses motivos esse tipo de músico é marginalizado e geralmente a sociedade tende a achar que todo músico é um passa fome devido a ter em mente esse estereótipo de profissional. Na maioria das vezes são bons músicos, apenas não souberam como gerir e até mesmo tratar de forma profissional sua carreira
O lance todo que venho observando e até mesmo tenho recebido críticas, é que o músico de verdade é aquele que "TOCA NA NOITE" ledo engano, discordo plenamente e como sou um cara bem sucedido na música, acho que tenho certa moral para falar o que acho correto.
Como disse existe vários caminhos, e um deles é a ACADEMIA, a formação acadêmica do músico, isso o leva a ter um respeito diferenciado e com certeza absoluta abra muitas portas, vou dar um exemplo:
O MÚSICO FORMADO, PODE FAZER CONCURSO PÚBLICO NA ÁREA E MESMO AQUELES QUE EXIGEM FORMAÇÃO SUPERIOR COMO É O CASO DA POLÍCIA FEDERAL.
Acho que estes dois exemplos são mais que suficientes para ilustrarmos nossa reflexão.
Outro caminho é o didático, que também pode e deve ser aliado ao acadêmico esse eu julgo ser o mais complicado por diversos motivos exemplo: O músico que resolve dar aulas, tem que estar atualizado, ter boa formação teórica, ter boa técnica e prática e ainda ter um bom local para receber os alunos (isso custa muito dinheiro). Se já não bastasse tudo isso, o professor ainda deve ser carismático, o que vejo aqui na sonnora são muitos alunos reclamando de outras instituições devido terem professores muito caretas e quadrados (venham pra sonnora).
Tem também o músico produtor, aquele profissional que abre um home stúdio e faz gravações de pequeno, médio e grande porte esse também julgo ser complicado devido ao alto custo e a profunda noção técnica de tecnologia e equipamentos, além de ficar por dentro de timbres e estilos musicais. Na verdade existe dois tipos de produtores, o que opera em estúdios e o que produz uma banda, são coisas totalmente diferentes.
Em minha cidade Belém, o técnico em aúdio geralmente acaba sendo produtor do disco, devido a isso temos uma produção horrível e com qualidade duvidosa, a falta de bom senso e o orgulho leva a desastres sem precedentes na produção local. Falta muitos estúdios compreender a maneira correta de se trabalhar.
Free lance, aquele músico que eu julgo ser um cara bem mais centrado que o gigueiro, é aquele cara que acompanha um determinado artista, que vai aos ensaios, que tira cada detalhe da música, que faz shows de médio porte em teatros e festivais, que faz gravações de discos, toca em rádio e tv. Esse é um bom caminho.
Tem o artistas "solo" complicadíssimo conseguir este feito, na verdade 90% dos músicos gostaria de ser reconhecido com sua "obra" afinal de contas quem não gostaria de ser um Steve Vai da vida??? Porém, temos hoje em dia os músicos solos de pequeno e médio porte que é aquele cara que tem material didático escrito, tem cds e dvds gravados com sua autoria, dar workshops, sai em revistas é endorsee de várias marcas, é bajulado (risos) Enfim, o que a maioria gostaria de ser, eu sempre quis ser esse tipo de músico e conseguir vou citar alguns músicos de pequeno,médio e grande porte:
Kiko Loureiro ,Sergio Buss, Tiago Espirito Santo, Braguinha Bass, Ítalo Bruno, Aquiles Priestes, Marcelo Barbosa entre outros.
O detalhe é que em sua maioria quando o músico chega nesse nível, o cara geralmente leva um estilo de vida mas rebuscado,tranquilo, escolhe um estilo de vida a ser seguido.
Grande exemplo disso é o Sergio Buss que práticamente nem toca mas em lugar nenhum.
Bom espero ter ajudado,
ATT,
